quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Finalmente chegou o dia!

     Apesar de avisarem que o carro já estava na concessionária e preparado desde ontem (dentro do prazo inicial estipulado), somente hoje consegui pegar meu novo brinquedo. A tira colo, levei minha noiva e a aconselhei verificar todos os detalhes da lataria, que é claro, também seriam verificados por mim.
     De cara, notei dois pequenos arranhões no pano da porta do carro (tanto esquerdo quanto direito), que de tão pequenos passariam desapercebidos por qualquer pessoa normal (sim, eu não sou =) ). Além destes, alguns (estes sim eram visíveis) no farol esquerdo. Comentei e na hora, sem pestanejar, sem dar aquela baforada tradicional e falar o cotidiano "porque é assim mesmo", o funcionário de plantão (pois meu vendedor estava curtindo sua comissão do meu carro em Dubai rs) nem questionou; levou o carro de volta para oficina e meia hora após, estava com tudo novinho e 100%. 
      Sai da concessionária feliz, porém sem os tapetes (o único acessório que faltou) e sem o emplacamento (pois a culpa foi minha, já que atrasei na documentação).

Impressões iniciais

     Sabe quando esperamos o pior e acabamos nos surpreendendo com a oposição dos fatos? Pois é, foi assim com o J3. Atrás do volante pude perceber e rir das centenas de comentários desfavoráveis para a  marca e para isso, vou citar alguns que li internet afora:
  • O acabamento é um lixo - Gente, sou exigente e chato. Sou do tipo de pessoa que antes de colar um adesivo eu meço as proporções com uma régua (e várias vezes). Sou do tipo de pessoa que gira os botãozinhos do som para ficar precisamente na metade. Enfim, de chatologia eu entendo, e sendo um chato profissional eu digo: acabamento é normal. Nada super-ultra-mega-hiper como muitos que fizeram este comentário devem ter requerido em um carro de R$ 36.900,00. Mas o suficiente para passar batido  inclusive por muitos nacionais;
  • O carro não desenvolve, principalmente em subidas - Este mito já tinha ido por água abaixo quando um dia estava no Alto da Boavista e fui ultrapassado na subida por um J3. Estava com meu Palio Adventure 1.6 8v, que inclusive comparando HOJE as duas performances, lhes digo: no mínimo são similares, isso se o J3 com seu motor 1.4 (na verdade 1.3) não ganhar (na velocidade final ganha fácil). Eu também posso comparar com um Kadett 97 2.0 que mesmo ganhando na arrancada, não supera a velocidade final. Em tempo: Uma vez vi uma filmagem no Youtube de um mané que reclamava que seu J3 não subia rápido com o ar ligado em uma pista íngreme do Zero com uma performance de um carro 5.0 (quem vê o vídeo não observa nada de anormal, a não ser o cara);
  • O atendimento é péssimo - Bem, estou sendo muito bem tratado (inclusive pós-venda) na unidade de Campinhos. O atendimento é rápido e ainda com água gelada e cafezinho.
Pontos contra

     Bem, como em toda história sempre temos coisas a considerar e defeitos a enaltecer, o J3 não está longe disso não. Segue os pontos observados até o momento:
  • A luminosidade do painel de instrumentos realmente não é controlável (o que haviam me dito que tinha). Isso pode desagradar alguns, mas nada que atrapalhe a dirigibilidade, pelo menos ao meu ver;
  • O botão de acionamento das travas elétricas das portas é daqueles pinos antigos, o que facilita bastante o roubo do veículo (qualquer um que tenha visto qualquer filme sobre carros já sabe como destravar este tipo de tranca facilmente). Em tempo: aconselho firmemente para atrapalhar um pouco tal facilidade, o uso de calhas de chuva;
  • Os pedais do acelerador e do freio são muito unidos, o que dificulta e muito para pessoas com pés largos (calço 42, o que não considero muito grande, mas mesmo assim atrapalha um pouco). Este é o item de maior crítica de minha parte, pois no meu caso com um sapato social se eu quiser acelerar, ou eu o tiro ou escorrego o pé arrastando-o pelo carpete junto do console a fim de não atingir o freio (depois posto fotos);
  • Valor dos acessórios - Apesar dos carros feitos pela Jac serem os mais baratos em sua categoria, os acessórios estão com os preços pela hora da morte. Um jogo de frisos possui um custo de mais de R$ 450,00. A central multimídia custa R$ 2.600,00, enquanto que a mesma vendida no Mercado Livre sai a R$ 1.600,00.

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